Canal Web

sexta-feira, outubro 28

Livros sobre Search Engine Optimization

Search Engine Optimization é um assunto tão importante que as livrarias americanas estão abarrotadas de livros sobre o tema. Aqui no Brasil ainda é um pouco difícil encontrar livros sobre o tema, mas se você lê inglês pode começar a estudar por estes livros gratuitos disponíveis na Internet:

quinta-feira, outubro 27

O que os clientes REALMENTE querem

O consultor americano Joe Grant entrevistou milhares de empresas que contratam serviços de publicidade e design, ou em outras palavras nossos clientes, para descobrir o que eles realmente querem em seu relacionamento com agências e estúdios. Sua lista de "10 maiores desejos dos clientes" é um conjunto de precauções que podem ajudar a fortalecer sua relação com seus clientes.

1. Mantenha o responsável envolvido
"A coisa mais irritante para o cliente é começar conversando com o presidente da empresa e terminar lidando no dia-a-dia com o novato que acabou de sair da faculdade." é a reclamação de muitos clientes.
Deixe bem claro para o cliente quem é o responsável pelo projeto, e não importa quem esteja a cargo do trabalho do dia-a-dia certifique-se que o responsável esteja significativamente envolvido com o projeto.

2. Comunique-se de maneira eficiente
Estabeleça protocolos para comunicação com o cliente; desenvolva ferramentas comuns como formatos de memorando, boletins de email e relatórios de status.

3. Seja fexível
As 5 palavras mais letais numa conversa com um cliente? "Nós não fazemos dessa maneira". Se seu cliente quer faturas duas vezes ao mês e o gerente do escritório só faz uma por mês, mude o sistema. Se seu cliente deseja os relatórios de status em duas vias, uma rosa e uma amarela, vá numa papelaria comprar os papéis coloridos.

4. Exceda Expectativas
Satisfação é igual a performance dividida por expectativas.
O primeiro passo, é claro, é conhecer quais são as expectativas do seu cliente. Se eles não deixaram isso claro, cuidado. Você não quer cair numa armadilha do tipo "eu reconheço um bom relatório quando eu o vejo". Você nunca irá impressionar um cliente desses, pois sua idéia de sucesso está sempre mudando.

5. Mantenha suas promessas
Quando você começa um relacionamento com um cliente, pense nele como uma "conta de confiança". Mantenha depositando nessa conta todo o tempo fazendo aquilo que você disse que faria. Falhe uma única vez, e a quantidade total é sacada da conta. Cuidado com as promessas que você faz , e cumpra as que você fez.

6. Antecipe suas necessidades
Talvez até mais do que fazer um trabalho bem feito nesse momento, os clientes desejam que você pense à frente para eles. "Antecipação e pró-atividade são essenciais para os clientes," explica Grant. "Demonstre que você está pensando sobre o negócio deles todo o tempo. "

7. Mantenha uma equipe experiente
Clientes não querem treinar e dirigir sua equipe júnior. Você deve contratar pessoas com o mesmo nível de sofisticação que seus clientes, e parte disso está em recrutar e manter boas pessoas.

8. Faça um bom trabalho
Os clientes esperam ideias de empresas criativas. Mas eles também esperam uma implementação impecável. Não importa o quão bonito é o site e quantos prêmios ele ganhe se o formulário de contato não funciona. "Execução é tudo"

9. Segure sua mão
Nem sempre os clientes sabem exatamente o que querem; eles esperam ser guiados. Quando você faz um investimento para comunicar sua mensagem, um erro pode ser desastroso, então uma grande quantidade de reflexão é necessária.

10. Atinga os objetivos do cliente
Os clientes desejam que o trabalho tenha sucesso que possa ser mensurado, atingindo objetivos estratégicos específicos. A história do design e da publicidade é cheia de casos de excelentes idéias que não atingiram seus objetivos.

O texto completo, em inglês, pode ser lido em http://www.howdesign.com/db/features/whatclientswant.asp

quarta-feira, outubro 26

Google segue reinventando...

Se existe alguma coisa em que o Google é especialista, definitivamente é em reinventar.
Não foi o Google que inventou a busca na Internet, nem o e-mail gratuito, nem serviços on-line de mapas. Mas o google reinventou todos esses serviços e obteve muito sucesso com eles.

Mas a empresa não para! Os rumores mais recentes dão conta de duas possíves novidades: A reinvenção do banco de dados pessoal - que atende pelo nome de Google Base, e a reinvenção do pagamento via Internet - o Google Purchase.

Se verdadeiro, o Google Base será uma base de dados pessoal onde você poderá armazenar diversos tipos de conteúdo. O Conteúdo poderá então ser organizado, catalogado e pesquisado gratuitamente. Alguns exemplos de itens que você poderia armazenar no Google Base incluem catálogo de sua coleção de CDs ou DVDs, relação de artigos interessantes, Contatos pessoais e etc.

Já o Google Purchase permitiria um método de realizar pagamento de compras via Internet. O CEO da empresa, Eric Schmidt, admitiu que está fazendo testes com um sistema de pagamentos e já adiantou que o sistema não permitirá a transferência de valores entre pessoas ou ,em outras palavras, o Google Purchase não seria um competidor direto para o Paypal.

Os endereços http://purchases.google.com/ e http://base.google.com/ já podem ser acessados, o primeiro endereço leva a uma tela de login que não funciona e o segundo leva a uma tela em branco. Entretanto, é possível encontrar em alguns blogs informação sobre internautas mais rápidos que teriam conseguido flagar as páginas originais e tirar fotos que comprovariam a veracidade dos boatos, como você vê ao lado.

UPDATE: Bem, já se sabe que o Google Base não é apenas um rumor. Os fatos: Vários screenshots apareceram em dezenas de Blogs Internet afora, o próprio blog oficial do Google falou a respeito do seu novo serviço (de maneira beeem vagam, é verdade), e o endereço www.googlebase.com está ativo.

Comentários e Screenshots do Google base em outros blogs:
http://www.seweso.com/blog/2005/10/google-base.php
http://ruscoe.net/blog/2005/10/all-your-base-are-belong-to-google.asp
http://blog.outer-court.com/archive/2005-10-26-n16.html

sexta-feira, outubro 21

Novidades, novidades e novidades do Flash Lite

Ultimamente a Macromedia vêm fazendo grandes esforços no desenvolvimento do Flash Lite, sua tecnologia para criação de conteúdo multimídia para telefones celulares e smartphones.

A motivação por trás deste esforço é simples: Existem muito mais celulares do que computadores no mundo e a Internet Móvel dá sinais de que efetivamente vai deslanchar.
Em paises como Coréia e Japão, aliás, a Internet móvel já faz parte do dia-a-dia das pessoas há tempos e o Flash Lite virou febre.

O esforço da empresa em ampliar o uso do Flash Lite é tamanho que em menos de uma semana, três novidades foram divulgadas:

  • Primeiro, no dia 17, a Macromedia anunciou uma nova versão da tecnologia, o Flash Lite 2, agora com suporte a Actionscript 2 e vídeo.
  • Ontem a empresa veio a público para prometer uma versão do seu player para celulares da plataforma Brew já para o início do ano que vem.
    Basicamente, os celulares dividem-se em três plataformas majoritárias - Java, Brew e Symbian. Celulares que adotam a plataforma Java (ou "Javaphones", como são apelidados) ainda são maioria, mas a plataforma que mais tem crescido é a Symbian (ok, tecnicamente Symbian é mais que uma plataforma, é um sistema operacional, mas celularem Symbian competem diretamente com os Javaphones e os celulares baseados em Brew).
    A tecnologia Brew corre pela tangente e está presente em muitos modelos de grandes fabricantes como LG, Samsung e Motorola.
    Ao desenvolver um Player de Flash Lite para Brew, a Macromedia completa um ciclo ao garantir que celulares baseados em todas as principais plataformas possam acessar conteúdo produzido em Flash.
  • E, finalmente, divulgou hoje que acaba de concluir a compra de uma empresa chamada "Mobile Innovation", especializada em desenvolvimento de aplicações e interfaces para dispositivos móveis.

Bem, só sei que se todas essas expectativas da Macromedia com o crescimento da Internet Móvel se confirmarem é melhor eu arrumar um tempinho pra estudar mais a fundo esse tal de Flash Lite.
Se quiser fazer o mesmo pode começar pela seção "Mobile & Devices Development Center" do site da Macromedia.

terça-feira, outubro 18

SEO - Search Engine Optimization

Ninguém vive hoje no caos que é a Internet sem usar um bom sistema de busca. A importância dos search engines na experiência de navegação na web é tão grande que nos Estados Unidos a palavra "Google" virou até verbo - To google - algo como "googlar".

Surge então uma questão crucial para profissionais de Web: Como tornar meu site mais visível e melhor colocado na lista dos sistemas de busca?
A resposta atende pelo nome de SEO, acrônimo que significa Search Engine Optimization.
O termo abrange o estudo de uma série de métodos para melhorar a qualificação de um determinado site em sistemas de busca como o Google ou o Yahoo.

Para entender um pouquinho sobre SEO, precisamos começar entendendo como os buscadores funcionam:
Os sistemas de busca usam softwares chamados Spiders (ou "robots") que constantemente vasculham a web verificando mudanças em páginas préviamente catalogadas e catalogando novas páginas.
Os Spiders dos principais search engines, como Google, MSN e Yahoo analizam o conteúdo de uma página utilizando uma série de algoritmos antes de catalogá-la - através destes algoritmos ele pode determinar a relevância da página e o seu ranking.
O ranking é o fator que determina se seu site aparecerá na lista retornada pelos buscadores, com qual frequencia e em que posição.

Quais aspectos são mais importantes para o Ranking de uma página?

SEO não é uma ciência exata e muito se discute sobre os métodos realmente empregados pelos spiders para "rankear" um documento, mas existe um consenso em torno da grande importancia destes aspectos:

1 - Popularidade de Links
2 - Densidade de Palavras-chave
3 - Estruturação do conteúdo

  • Popularidade de Links
    Uma parte considerável do ranking de um site vêm de um fator alheio ao próprio site: A popularidade de links externos que apontam para o site.

    Pense no seguinte, se um site é bom e tem conteúdo importante e relevante, provavelmente outros sites da Internet terão liks apontando para ele.
    Cada link externo que aponta para seu site conta mais ou menos como um "voto" para qualificar positivamente seu conteúdo. Mas não é qualquer link que conta, a relevância destes links também é levada em consideração.
    Se você tem um site sobre autopeças, por exemplo, pouco importa um link oriundo de um site sobre gastronomia. Um link vindo de um site de uma montadora de automóveis, em contraste, teria um impacto positivo.

    Apesar de se tratar de um fator externo, profissionais de web podem influenciar esse item entrando em contato com responsáveis por outros site correlatos e estabelecendo uma troca recíproca de links. A melhor maneira de persuadir responsáveis por outros websites a juntar forças com você é apontando de que maneiras ambos poderão se beneficiar com este relacionamento.

  • Densidade de palavras-chave
    Quando uma página é catalogada na base de dados de um sistema de busca, o spider analisa o conteúdo do documento e extrai dele as palavras-chave que representam esse documento. No momento em que alguém faz uma pesquisa por alguma dessas palavras-chave, seu documento é listado.
    A formula do sucesso envolve, portanto, o número de palavras-chave em que seu site é listado, e o quão alto ele aparece na lista de sites retornada para cada uma dessas palavras.
    Uma boa tática envolve escolher bem as palavras-chave que representam seu site e aumentar o número de vezes em que elas aparecem escritas nas páginas.

    Escolhendo as palavras-chave:
    Começe fazendo uma lista com 5 a 10 palavras ou frases curtas que melhor representam e descrevem seu site.
    Para um site de imobiliária, por exemplo, escolha palavras como "casa", "imóvel" etc.

    Frases de Efeito - A partir da sua seleção inicial de palavras relevantes, construa frases-chave que descrevam melhor o conteúdo.
    Imagine a combinação de palavras que alguém faria ao pesquisar no sistema de busca pelo seu site. Para o exemplo anterior de imobiliária, poderiamos empregar "aluguel de casa" ou "locação de imóvel", por exemplo.

    Qualifique - Você pode prosseguir com a adição de alguns adjetivos como "barato", "grátis" ou "dica" às frases-chave.
    A localização também é um importante fator de qualificação de palavras-chave. Coloque o nome da cidade, estado ou região em que o site faz referencia.
    Exemplos.: "Dicas de aluguél de imóveis", "Imóveis para locação em São Paulo", "locação por temporada na praia" etc.

  • Estruturação do conteúdo
    A linguagem HTML é a base para criação de documentos para a web, e o bom entendimento de sua sintaxe pode ser crucial para que um spider analise corretamente seu conteúdo.Alguns dos principais elementos a serem observados em uma página são:

    Título - O título é muito importante para definir o escopo do conteúdo abordado no documento. Cada página do site deve ter seu próprio título, nunca excedendo 10 palavras. Utilize as frases e palavras-chave da lista que você contruiu para compor o título

    Cabeçalhos (H1 a H6) - Para os spiders, o conteúdo mais relevante em uma página está nos cabeçalhos.
    Nunca deixe de utilizar a formatação de Headings e use sempre textos concisos e que contenham alguma palavra ou frase-chave do seu site.

    Links - Um conteúdo completo e relevante não pode prescindir do uso de Links.
    Não evite utilizar links no meio de seus parágrafos, mas faça-os utilizando frases descritivas (nunca o famoso "clique aqui")
    Lembre-se também que não devemos criar barras e menus de navegação baseados em Flash, Javascript e Mapas de imagem, que não são entendidos pelos spiders.

Sendo encontrado

Os spiders dos grandes buscadores vasculham constantemente a web em busca de novos conteúdos, então não se preocupe, pois normalmente em menos de um mês que seu site for publicado ele já terá sido encontrado.
Se faltar paciência ou se a ansiedade for muita, você pode alertar os spiders sobre seu site.
Esse serviço é gratuito e pode ser feito através dos seguintes endereços:
Google http://www.google.com/addurl.html
Yahoo http://submit.search.yahoo.com/free/request
MSN http://search.msn.com/docs/submit.aspx

Onde aprender mais

SEO é um assunto bastante longo e complexo, não dá pra falar tudo em um único post. Se você quiser saber mais, pode começar pesquisando em alguns dos sites mais importantes no tema:

Search Engine Optimization Resources - http://www.seomoz.org/
SEO research Labs - http://www.seoresearchlabs.com/
123 Seo Tools - http://www.123seotools.com/

segunda-feira, outubro 17

Google AdWords adiciona suporte para publicidade em Flash

O Google silenciosamente adicionou recentemente mais um recurso interessante à sua ampla rede de publicidade on-line. O Google AdWords agora tem suporte para banners, leaderboards, retângulos e skyscraper criados em Flash.
As regras para a veiculação de anúncios em Flash incluem um limite de tamanho de 50Kb, a proibição de elementos piscando e a limitação da duração da animação para 30 segundos e, no máximo, 3 loops.
As regras não proibem o uso de áudio nem de interação dentro da área do anúncio.
Mais informações

Macromedia Labs

A Macromedia anunciou hoje uma novidade interessante: Uma nova área dentro de seu site chamada Macromedia Labs.

No Macromedia Labs serão disponibilizados modelos, exemplos, documentação, turoriais etc. dos produtos e tecnologias da empresa.
Agora, o que eu achei mais interessante e importante é que pela primeira vez a Macromedia estará disponibilizando para uma ampla gama de desenvolvedores versões preliminares de tecnologias emergentes para baixar e testar. Começando hoje, já estão disponíveis o Flash Player 8.5, o Flex 2 e o Actionscript 3.

O Site também disponibiliza seu conteúdo por meio de feeds RSS e tem uma seção Wiki onde todos podem colaborar.

http://labs.macromedia.com/

sexta-feira, outubro 14

Adobe + Macromedia. Quase lá...

A Macromedia liberou hoje um press-release dando conta do andamento de sua compra (err.. fusão) pela Adobe.

Segundo a nota, o departamento de justiça norte-americano liberou ontem o processo de aquisição, e a conclusão da transação espera agora apenas por mais algumas agêngias regulamentadoras Europeias - algo que não deve demorar muito segundo a nota oficial.

Confira o Press-release na íntegra.

quinta-feira, outubro 13

Web 2.0 - O que diabos é isso?

Na Internet, frases de efeito vêm e vão com uma frequência incrível. O termo do momento que está nas revistas, nos sites e blogs web afora é "Web 2.0"
Mas afinal de contas, o que diabos é Web 2.0?
Bem, Web 2.0 não é uma nova tecnologia, mas sim um termo que descreve um novo paradigma na criação de sites e serviços para a Internet. (Talvez não tão novo, visto que o termo foi cunhado em 2004, mas que só agora vem alcançado destaque na mídia.)

Para entender melhor, precisamos de lembrar um pouco da história da Internet:


Desde 1995 com o início da explosão comercial da Internet até início de 2001 vivemos a febre da bolha na Internet, com a avaliação desmedida de investidores e empresas na correria para se ter tudo e todos online que levou ao colapso que ficou conhecido como o "estouro da bolha". Na ocasião, muitas empresas sem real diferencial competitivo cujo único mote era a "presença on-line" simplesmente desapareceram do mapa e a Internet passou a viver uma fase mais "pé-no-chão" de crescimento sustentado.

Passado o estouro, algumas empresas "ponto com" não só sobreviveram como prosperaram e fortaleceram sua presença online, ganhando novo destaque entre investidores e a mídia.
O termo Web 2.0 é um conceito que engloba uma série de princípios e práticas comuns à essas empresas que sobreviveram e prosperaram na era da Internet pós-bolha.

Os pontos fundamentais do conceito de web 2.0 são três - A web como plataforma, Participação e Interface Rica:



  1. A web como plataforma
    O primeiro princípio aponta o uso da web como uma plataforma, viabilizando a criação de aplicações que rodem uniformemente em quaisquer ambientes, continuamente atualizadas (em oposição ao cliclo de lançamento e atualização de um software tradicional) e que, por distribuir recursos e relacionar-se com a comunidade, tornam melhores quanto mais usuários a utilizam.
    Um exemplo dessa abordagem é o Gmail, o serviço de e-mails do Google. O Gmail tem funções que rivalizam um software de correio eletrônico tradicional, rodando em PCs ou Macs em quaisquer navegadores.
    A equipe de desenvolvimento constantemente aperfeiçoa o serviço criando novos recursos e corrigindo problemas, e as atualizações são instantaneamente colocadas no ar, sem necessidade de ciclos de atualização de produtos.
    O Aumento do número de usuários também contribui com a melhoria no funcionamento do serviço, uma vez que o filtro de SPAM do Gmail refina sua capacidade de separar e-mail a partir do uso de milhares de pessoas apontando em suas caixas postais aquilo que é ou não SPAM.


  2. Participação
    Outra característica fundamental do conceito de Web 2.0 é o processo de mudança no fluxo de informações na Internet e na maneira como consumimos essa informação.
    Muita gente tem chamado esse processo de "read/write web", ou seja, ao invés de apenas receber conteúdo, o usuário também produz e publica conteúdo na Web.
    O crescimento espantoso no número de Blogs, diários virtuais na Internet e comunidades como o Orkut é um exemplo disso.
    A loja virtual Amazon é um modelo de empresa que faz uso e incentiva essa participação coletiva: Qualquer um pode dar sua opinião sobre qualquer item a venda no catalogo da Amazon; qualquer usuário cadastrado pode criar uma lista de livros abrangendo um determinado tema e publicá-la na Amazon.
    Na minha concepção, entretanto, o exemplo mais cabal dessa mudança de fluxo de informação e de hábitos na Internet atende pelo nome de Wikipedia: A Wikipedia é a maior enciclopédia do mundo, contando com quase 800.000 artigos que podem ser escritos e atualizados por qualquer pessoa que acesse a Internet.
    Qualquer um pode se cadastrar e mexer onde quiser, e o resultado disso não é o caos, mas sim uma compilação de informações atuais, corretas e relevantes.


  3. Interface Rica
    Segundo os defensores do conceito de Web 2.0, todos esses princípios exigem que a web transponha a metáfora de "páginas", onde a experiência de uso do usuário é constantemente interrompida pela troca de páginas e reenvio de informações pelo servidor. A idéia de "interface rica" é a criação de um ambiente que agregue os benefícios da web com recursos que o usuário está habituado a usar em aplicações desktop, como drag-n'drop e atualizações instantânas, por exemplo.
    Cada dia mais aparecem novos exemplos de sites que implementaram com sucesso interfaces ricas, alguns exemplos inlcuem o Google Maps, o Flickr, o Writely e outros.
    A execução de um projeto com Interface rica exige novos aprendizados e novas ferramentas, e as principais tecnologias envolvidas na produção de Interfaces ricas hoje em dia são o Flash e o AJAX.
    Aliás o AJAX é outro termo que vem causado reboliço, mas você pode encontrar bons comentários e descrições desse termo nos links citados abaixo.

O termo "Web 2.0" tem ganhado destaque tamanho que foi realizada na semana passada em São Francisco a "Web 2.0 conference", trazendo mais gente pra debater o assunto e colocando mais lenha na fogueira. Os otimistas derretem-se com as possibilidades de ganhos e lucros, os críticos dizem que a tecnologia por trás da Web ainda é frágil e não desfruta de uma padronização suficiente para possibilitar a criação de aplicações que sejam capazes de rodar com todo o potencial de uma aplicação desktop e com segurança em uma miríade de plataformas e browsers distintos.

Otimista ou crítico, acho que a análise de pontos comuns de sucesso entre empresas que sobreviveram à bolha é válida, o problema é que termos como esse tendem a ser muito pouco compreendidos e muito rapidamente disseminados como jargão de Marketing. Assim, da próxima vez que ouvir falar do "novíssimo projeto web 2.0 com ajax e RIA da empresa xyz", no mínimo desconfie!

Para saber mais:

Cuidado com a pegadinha!

Não posso deixar de comentar o último post do Cássio, onde o assunto foi o novo Studio 8 da Macromedia. Comentários sobre o pacote à parte (ainda não tive a oportunidade de testá-lo!), devo pedir cuidado aos Senhores!

Cuidado mais uma vez com a sedução do mais fácil!

Desde que comecei a trabalhar com Internet (1998) escuto a Macromedia cantando aos quatro cantos do mundo milhões de versões do Dreamweaver que dão suporte à todas as coisas, porém na prática não é bem assim que as coisas funcionam!

Suporte para ASP, suporte para e-commerce, suporte para x, y, z e agora suporte para Tableless!!!

Certamente o suporte para CSS deve ser maior, considerando que a bola da vez são Web Standards, porém não se enganem: Não queiram fazer um Tableless através do Dreamweaver!!!

O bom profissional é aquele que sabe o que está fazendo e conhece toda a estrutura do código!

Conheço muitas pessoas que dizem conhecer HTML (o nosso bom, básico e simples HTML!), que sabem mexer em tudo e na hora que é solicitado a criação de uma tabela na mão a coisa muda totalmente de figura!

Muitos confundem HTML com Dreamweaver e as coisas são totalmente independentes!

Digo, afirmo e repito: Cuidado com essas promessas de tudo feito lindamente, rapidamente e perfeitamente! Felizmente as coisas não acontecem assim!

Se fossem, como poderíamos separar o profissional do micreiro?
Pensem nisso!

quarta-feira, outubro 12

Lançamento do novo Macromedia Studio 8 no Brasil

Ontem foi o evento oficial de lançamento da nova linha Studio 8 da Macromedia aqui no Brasil.
O Grande barato desta nova linha de ferramentas foi a postura da Macromedia, que mandou seus engenheiros e desenvolvedores passar um tempo com webdesigners de estúdios e produtoras mundo afora (por "mundo afora" entenda Estados Unidos e alguns países da Europa). Eles simplesmente ficavam lá assistindo os caras trabalharem e anotando onde eles tinham problemas. O resultado é que as ferramentas mudaram em alguns aspectos e evoluiram de forma bem sincronizada com as necessidades de profissionais da área. O Flash, por exemplo, voltou a ter um modo gráfico de auxílio à programação Actionscript (como tinha no Flash MX) porque os caras da Macromedia perceberam que todo mundo se embananava pra escrever código sozinho.

As principal novidade para o Dreamweaver é o fato dele estar mais orientado à produção baseada em padrões web. Mudanças no painel de CSS e no render engine das páginas, além de recursos de auxílio visual para enxergar as divisórias de tags DIV permitem que ele seja usado com mais eficácia pra criar sites Tableless.O Dreamweaver 8 traz ainda algumas ferramentas solicitadas à tempos por webdesigners, como Zoom na página e linhas-guia.

O Flash também está com novas ferramentas que vão agradar designers, como o novo modo de criação de vetores, Blend Modes e efeitos que podem ser aplicados em tempo real e auxílio na hora de programar AS.Pra mim, entretanto, as principais novidades do Flash são as menos comentadas pela Macromedia. Primeiro, o aumento na performance do Player e do ambiente de desenvolvimento especialmente em plataformas Mac. Em segundo lugar, uma nova classe de Actionscript que permite manipular Bitmaps. Parece bobagem, mas esse recurso faz falta a tempos e vai permitir a criação de Games e outras interações mais bacanas na Internet (eu já vejo visualizadores de panorama VR, brincadeiras com webcam do usuário, Shooters e primeira pessoa,...). Pra se ter uma idéia, fazem poucas semanas que o produto foi lançado e já tem um monte de exemplos interessantes usando esse recurso em todo o mundo, inclusive no Brasil.

O Pacote completo é composto pelo Flash 8, Dreamweaver 8, Fireworks 8, Contribute e Flash Paper.
Você pode baixar as ferramentas do Novo Studio 8 no site da Macromedia e experimentar por você mesmo.

terça-feira, outubro 11

Usabilidade, a grande vilã

Meu primeiro Post, logo vou me apresentar aos senhores!

Me chamo Elaine Santos e faço tudo isso que está escrito aí do lado, então, sem muitas delongas aviso somente que estarei escrevendo sobre assuntos interessantes que permeiam a vida de quem trabalha com Internet.

Pra começar, nada melhor que falarmos um pouco sobre um assunto que assusta muita gente: Usabilidade!!!

Muitos se atrapalham quando o assunto é usabilidade, imaginando ser algo que surgiu com o advento da Internet, porém não é bem assim que as coisas acontecem.

Antes de qualquer coisa é preciso ser simples! Pensar na simplicidade das informações, das cores, da interface. Isso fatalmente fará com que a usabilidade esteja presente em seu projeto.

Pense na maneira como você lida com a usabilidade no seu dia-a-dia. Isso mesmo! Tudo possui usabilidade e é preciso atenção para captar esses detalhes que podem ser inseridos no seu desenvolvimento. Toda sua experiência de vida, toda sua percepção visual, auditiva e tátil pode e deve ser colocada quando um novo projeto acontece.

Estaremos falando muito sobre esse assunto aqui, mas por enquanto a dica é: 'Menos é mais'

Logo novo post!
[]'s

segunda-feira, outubro 10

Wireframe no projeto e prototipagem de sites

Frederick do site Usabilidoido dá mais uma aula de projeto de sites e arquiterura da informação com o seu Post "Quanto mais simples o Wireframe, melhor".
Como ele mesmo define, a função do wireframe de um site não é especificar o design gráfico, mas sim apresentar os elementos que vão compor a página.

Aprenda no Usabilidoido.

sábado, outubro 8

Vídeos do Flash 8

Prometo escrever em breve minhas impressões à respeito do novo Studio 8 da Macromedia, mas esse post é só pra indicar dois vídeos bacanas sobre o Flash 8. O Primeiro é um documentário dos últimos dias estafantes da equipe do Flash às vésperas do lançamento do Flash 8, e o segundo mostra Kevin Lynch da Macromedia falando sobre outras novidades acerca do mundinho Flash (ou "Flash Plataform" como a Macromedia diz).

Flash Team Video

Kevin Lynch fala sobre a plataforma Flash

sexta-feira, outubro 7

Fazendo sites mais compatíveis

Costumo dizer pros meus alunos: A única maneira de efetivamente saber se um site vai aparecer e funcionar adequadamente em outro Browser ou plataforma é testando!
Entretanto não é todo mundo que tem um Mac ou um PC com Linux instalado à mão para testar seus sites.

Pra quebrar um galho, eu recomendo os sites Browsershots e iCapture.

Eles funcionam assim: Você digita a URL que quer testar, o servidor deles abre o seu site em navegadores rodando em Linux e em Mac e tira fotos pra você ver como eles apareceram.

O Serviço é gratuito mas a brincadeira demora (foram umas 4 horas de espera até que o Browsershots retornasse as fotos do site do DRC rodando em 7 navegadores diferentes).
Mas como tudo que é para o bem, vale a espera.

Links:
http://browsershots.org/
http://www.danvine.com/icapture/

O que é RSS?

Cada dia mais nós precisamos de estar informados para executar bem nosso trabalho e encontrar oportunidades de mercado. Começamos lendo um site de notícias, depois um blog e assim vai... Até que temos em nosso Favoritos uma lista de dezenas de sites que gostariamos de visitar e ler diariamente.

Uma tecnologia bem bacana chamada "RSS" tem ganhado destaque pra facilitar essa situação. Ela permite que usuários "assinem" sites que disponibilizem seu conteúdo através de RSS.
O Usuário utiliza então um software chamado de Agregador, que permite que se leia o conteúdo atualizado de múltiplos sites através de uma única interface.

O Canal Web, por exemplo, é um blog que disponibiliza seu conteúdo via RSS para ser lido por um agregador. Basta clicar no link laranjinha na barra da direita onde se lê "RSS FEED".



Existem softwares Agregadores "offline", que você baixa e instala em seu computador, e agregadores on-line, que permitem que você acompanhe o conteúdo de todos os sites que você assinou de qualquer computador.

O mais usado na categoria online é o bloglines, que eu mesmo uso. Ele é bastante simples de usar e funcional, sem muitas firulas.
O Caçula na família de agregadores on-line é o Google Reader, um agregador online com o jeitão Google de ser. Quem usa o Gmail vai se sentir em casa com o Google Reader, que apresenta recursos bacanas e velhos conhecidos como a possibilidade de se organizar o conteúdo em Labels, marcar conteúdos especiais com uma Estrela e realizar pesquisas dentro dos Posts.

Apesar de todas as firulas do Google Reader, ainda leio meus posts no Bloglines. Quer experimentar?

www.google.com/reader
www.bloglines.com

Principais erros cometidos em sites

Não sou por assim dizer o maior dos fãs de Jackob Nielsen, mas ele escreveu recentemente um artigo que vale a pena dar uma olhada. Trata-se do resultado de uma pesquisa sobre os 10 maiores erros cometidos por websites em 2005.

Segue abaixo uma tradução "rápida e rasteira" do artigo, que pode ser lido na íntegra em www.useit.com


  1. Problemas de Legibilidade
    Fontes ruins encabeçam a lista de problemas. Quase dois terços dos votantes reclamaram à respeito de fontes muito pequenas. Um terço reclamou sobre o baixo contraste de cores entre as fontes e o background.

  2. Links não-padronizados
    As principais regras na utilização de links são:
    • Torne óbvio o que é clicável: Para links de texto, use cor e sublinhado (e não sublinhe textos que não sejam links).
    • Diferencie links visitados e não-visitados. Explique o que os usuários vão encontrar atrás de cada link, e inclua alguns termos-chave no texto do link em sí (não use "clique aquí" ou outros textos não-descritivos).
    • Evite técnicas que quebrem a interação padrão entre links. Em particular, não abra páginas em novas janelas (excto para exibir PDF e afins)
    • Links são o elemento número 1 de interação na Web. Violar expectativas comuns de como links funcionam são certeza de confusão e atraso por parte dos usuários.
  3. Flash
    Flash deve ser utilizado para oferecer aos usuários poder e recursos adicionais que não são possíveis em uma página estática.
    O Flash não deve ser utilizado para "dar uma melhorada" em uma página. Se seu conteúdo é chato, reescreva os textos para torná-los mais interessantes e contrate um profissional para tirar fotos melhores.

  4. Conteúdo que não é escrito para a Web
    Escrever pra web significa fazer o conteúdo curto e direto ao ponto. Conteúdo para a web também deve responder às questões dos usuários e usar uma linguagem comum ao invés de termos polidos e frases feitas.

  5. Busca ruim
    Tudo mais nesta lista é bastante simples de se fazer direito, mas infelizmente corrigir problemas em sistemas de busca requer um trabalho considerável e investimento em software melhor. Vale a pena fazer, porque a busca é um componente fundamental da experiência do usuário com a web e está se tornando mais importante a cada ano.

  6. Incompatibilidade entre navegadores
    Hoje pessoas em número razoável utilizam browsers alternativos como o Firefox (e vários outros como Opera e Safari). Não despreze consumidores simplesmente porque eles preferem uma outra plataforma.

  7. Formulários Trabalhosos
    Formulários são usados com muita frequencia na Web e tendem a ser muito grandes, com muitas questões e opções desnecessárias.
    Existem cinco regras para resolver estes problemas:
    • Corte quaisquer questões não necessárias. Por exemplo, é realmente necessário que se escolha um cumprimento (Sr./Sra./Srta./etc.)?
    • Não torne campos obrigatórios a não ser que eles verdadeiramente sejam.
    • Suporte o recurso de auto-preenchimento (autofill) ao máximo evitando nomes de campos incomuns (use apenas Nome, Endereço, etc.)
    • Defina o foco do teclado para o primeiro campo quando o formulário é exibido.
    • Permita a digitação flexível de números de telefones, cartões de crédito e outros. É fácil fazer com que o computador elimine caracteres como parênteses e espaços adicionais.
  8. Falta de informações de contato
    Mesmo que números de telefone e endereços de email sejam os meios de contato mais requeridos, ter um endereço físico para correspondencia no site pode ser mais importante porque é um elemento-chave para criar credibilidade.

  9. Layouts com largura fixa
    Em monitores grandes, websites são difíceis de utilizar se eles não redimensionam a janela. De maneira análoga, se usuários tem um monitor pequeno e a página não utiliza um layout fluído, podem aparecer as tão indesejáveis barras de rolagem horizontais.

  10. Ampliação inadequada de fotos
    Uma das regras mais comuns para usabilidade em comércio eletronico é oferecer aos usuários a possibilidade de ampliar fotos de produtos. O pior erro é quando o usuário clica em "Aumentar foto" e o site simplesmente exibe a mesma foto numa nova janela.

quinta-feira, outubro 6

Microsoft lança ferramentas de Design

Uma notícia curiosa que correu essa semana dá conta do lançamento pela Microsoft de ferramentas de Design gráfico e WebDesign, entrando em competição direta com o portifólio de produtos da Adobe/Macromedia.
A linha de ferramentas foi batizada de "Expression" e consiste de três programas: Um para Design Gráfico, um para Webdesign e um para Design Interativo (seja lá o que isso quer dizer)...
Ao que parece até o momento, os softwares de Design Gráfico e de Webdesign não são exatamente novos, mas sim uma combinação de softwares antigos (Image Composer e FrontPage, respectivamente) com outros softwares adquiridos recentemente pela Microsoft.

Quer saber da minha opinião? Salve a competição!

Gastos em anúncios virtuais crescem 26% nos EUA

Os gastos destinados a anúncios virtuais chegaram a US$ 5,8 bilhões nos Estados Unidos no primeiro semestre deste ano. O valor é 26% superior às cifras registradas no mesmo período do ano passado, segundo um estudo desenvolvido pela PricewaterhouseCoopers e IAB (Interactive Advertising Bureau). A porcentagem de crescimento, diz a pesquisa, foi a maior já apresentada entre os períodos. Entre os dois primeiros trimestres do ano o aumento foi de 6,6%, chegando aos US$ 3 bilhões (entre abril e junho). Durante o semestre, os anúncios colocados em sites de buscas --aqueles relacionados com o que o internauta procura-- responderam por 40% dos investimentos (US$ 2,3 bilhões). Já as opções mais tradicionais, como banners e pop ups, ficaram com 20% do total (US$ 1,15 bilhões).

Notícia originalmente veículada na Folha

Como escrever para a web

"Resumam seus textos a 2/3 de uma página de Word (2.300 caracteres totais) ou uma tela de computador. A internet é uma espécie de ponto de ônibus da comunicação eletrônica. Para “ler em pé”, às pressas, de olho no coletivo que vem chegando. Os textos têm que ser, além de fáceis de entender, brevíssimos."

O texto acima é parte de um artigo do jornalista José Negreiros sobre como escrever na Internet. Vale a pena ler na íntegra, no blog do Noblat.

Sim senhores, tomei vergonha na cara e montei meu Blog.

Numa semana corrida com muitos afazeres vocês perceberão que eu mesmo não vou escrever nada de útil no Blog, mas vou encaminhar um monte de dicas de textos e leituras que eu estava guardando a algum tempo;

Divirtam-se.